Leds
Chega às fachadas
Utilizados para indicar o sinal de espera nos aparelhos eletroeletrônicos, os diodos emissores de luz passaram a ser conhecidos no mercado brasileiro como leds, da sigla que designa em inglês o light emitting diode. Agora, eles saem do interior das casas e conquistam as fachadas, dando um toque lúdico às edificações
Os primeiros leds comerciais foram lançados no final da
década de 1960, na cor vermelha, para uso em sinalização de baixa
potência, caso dos painéis eletrônicos. Em edificações, foram muito
empregados em terminais de centrais de combate a incêndio.
Como elemento de iluminação, principalmente nos campos arquitetônico e decorativo, vêm sendo adotados há cerca de dez anos, mas ainda com baixa oferta de potência luminosa (lumens). “Há aproximadamente cinco anos, a disponibilidade de potências aumentou bastante, melhorando essas aplicações”, observa Fernando Romano, engenheiro de vendas da Osram.
Durante os jogos Pan-Americanos de 2007, por exemplo, 245 quiosques instalados na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram iluminados por leds.
Mas a aplicação em fachadas exige suportes e proteção contra intempéries, salinidade (se a edificação estiver próximo ao mar), descargas atmosféricas e outros agentes agressores. Normalmente, os leds são montados em painéis mecânicos, parafusados à estrutura do edifício, podendo-se usar barras, chapas e estruturas metálicas. “Não há grande peso envolvido, mas muitas dessas estruturas precisam ter alta rigidez, devido à ação dos ventos e outros fenômenos”, observa Romano.
A durabilidade do led está associada ao projeto, exigindo adequação eletrônica e térmica. “Se esses aspectos não forem observados, ocorrerá baixa vida útil, forte declínio de fluxo luminoso em pouco tempo de uso e mudanças de cores”, adverte Romano, destacando que os leds permitem personalizar projetos e designs.
As principais indústrias vêm investindo pesado para produzir leds cada vez mais econômicos e duráveis, visando substituir parcialmente as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes compactas. Prevê-se para breve a primeira lâmpada led destinada a tomar o lugar das incandescentes convencionais. A Lightfair, feira de iluminação realizada em maio de 2008, em Las Vegas (EUA), apresentou novas aplicações para iluminação pública e de estacionamentos, balcões, residências e escritórios.
As pesquisas estão mais avançadas nos Estados Unidos, Japão, Taiwan, China e Coréia do Sul, países que pretendem tornar a tecnologia viável para a iluminação residencial, industrial e pública, no menor período de tempo possível. A cidade de Düsseldorf, na Alemanha, por exemplo, começou a substituir cerca de 10 mil lâmpadas a gás do centro antigo por leds.
A vida útil desses componentes é superior a 50 mil horas, mas o investimento em pesquisas poderá elevá-la para até 100 mil horas nos próximos dez anos. Há informações de que a Ledtronics desenvolveu, nos Estados Unidos, lâmpadas comerciais de led que duram até 11 anos. Outras vantagens são o pequeno tamanho e a variação de intensidade de luz. Com o decorrer das pesquisas, esperam-se ainda leds com maior intensidade luminosa, mais econômicos e com grande flexibilidade de design. Mas, no momento, o grande problema ainda é o preço.
VARIAÇÃO DE CORES
“No século 21, os leds estarão na mira dos consumidores que desejam produtos de alta qualidade. Por isso, a aplicação desses pequenos pontos de luz é cada vez mais procurada, por ser flexível e econômica”, afirma José Guilherme Sartori, gerente de vendas da Osram.
Segundo ele, entre os numerosos atributos dos leds está a variação de cores, diferentemente do que ocorre com as lâmpadas incandescentes. Dependendo do material utilizado em sua composição, pode ser vermelha, amarela, verde e azul. A luz branca pode ser produzida por meio da mistura das cores azul, verde e vermelha ou ainda do led azul com fósforo amarelo.
Sartori informa que existem módulos com placas flexíveis, que possibilitam a montagem em perfis e contornos, adequando-se ao projeto arquitetônico, com formatos e cores diferentes. “Capaz de proporcionar concepções de iluminação mais eficientes, funcionais e artísticas, a novidade permite pôr em prática idéias que antes ficavam só nas pranchetas”, ele conclui.
FENÔMENO ATÔMICO:
Por trás da tendência de ampliação do uso da tecnologia dos leds também estão as dificuldades de geração de energia elétrica em todo o mundo. A vantagem é que os leds utilizam materiais semicondutores especiais, fazendo com que a emissão luminosa se dê a partir de um fenômeno em que o átomo recebe energia e a perde na forma de luz.
Inventado pelo engenheiro eletrônico inglês John Ambrose Fleming, em 1904, o diodo é um semicondutor de corrente elétrica. Devido ao movimento dos elétrons, que trocam constantemente de orbitais (camadas) ao redor do núcleo, dentro do diodo libera-se uma energia chamada fóton. No caso dos leds, os elementos químicos mais utilizados para o processo são o arseneto de alumínio e o gálio.
LEDS ORGÂNICOS CRIARÃO PAREDES VIRTUAIS:
Uma nova geração de leds - os oleds (diodos orgânicos emissores de luz) - começa a revolucionar alguns setores industriais e em breve deve estar presente também na arquitetura.
Com eles será possível, por exemplo, fazer surgirem paredes de luzes coloridas no meio de um escritório, criando uma minissala de reuniões cujo interior não será visível para quem estiver do lado de fora. O oled é chamado de orgânico porque sua base se constitui de polímeros, material composto por moléculas de carbono que emitem luz ao receber carga elétrica.
“Não se trata de uma coleção de pontos individuais, como os leds, mas de uma superfície uniforme geradora de luz”, explica Guilherme Sartori, gerente do Departamento de Semicondutores Óticos da Osram. Componentes orgânicos podem ser depositados nos polímeros. Estes, em geral, pertencem à família dos termoplásticos (plásticos) ou dos termoendurecíveis (termofixos), o que garante, entre outras características, a flexibilidade e a transparência das peças.
Os oleds vêm sendo utilizados em monitores e displays de pequeno porte, como câmeras digitais, celulares, televisores e painéis de instrumentos em veículos, entre outras aplicações. Para os modelos atuais, não flexíveis, emprega-se um vidro transparente nas faces externas do display. Entre seus atributos estão alto brilho, excelente qualidade de imagem e baixo consumo de energia. Para Sartori, a ficção científica está cada vez mais próxima da realidade.
De acordo com recentes pesquisas da área de semicondutores óticos da Osram, o estágio atual da tecnologia é pequeno se comparado ao que está para acontecer. Será possível usar oleds como fontes de luz flexíveis ou transparentes, garante Sartori. A tecnologia que permitirá a luz flexível utilizará nanotubos de carbono para a fabricação das camadas condutoras. Estudos nesse sentido vêm sendo desenvolvidos por cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, conforme informa artigo no site
Inovação Tecnológica.
Outra diferença em relação à iluminação convencional é a fonte geradora de luz. Será possível produzir oleds não apenas muito finos, mas também manipuláveis da maneira mais conveniente, transformando-os, por exemplo, em telas de televisão com pequena espessura - já há algumas aplicações desse tipo, com meio ou um centímetro, segundo Sartori. Também está em estudo seu emprego na indústria automotiva, integrando todos os elementos que compõem a iluminação dentro do pára-brisa.
A utilização desse material carece de viabilidade financeira atualmente, mas terá condições de se difundir em futuro próximo. Especialistas prevêem que esse mercado deverá valer milhões já em 2015. O primeiro passo para a utilização dos oleds foi dado pelo designer alemão Ingo Maurer, conhecido por fazer da iluminação uma obra de arte.
Na Light & Building 2008 - uma das maiores feiras mundiais do setor, realizada na Alemanha, em paralelo com a brasileira Expolux -, ele apresentou a luminária Early Future, com vida útil de aproximadamente 2 mil horas. Para que projeto, Maurer utilizou placas com área de 132 x 33 milímetros para uma luminosidade de 1.000 cd/m2 (cd é a sigla de candela, unidade de medida de intensidade luminosa). “A idéia é fazer placas de grandes dimensões a partir de oleds”, diz Sartori, para quem a Early Future é uma visão que se tornou realidade.
“Ela nos dá uma breve idéia de como os oleds podem ser versáteis em termos de design e aplicações”, completa. Segundo o próprio Maurer, “a Early Future representa um estágio importante na transição do objeto abstrato para a iluminação funcional projetada”.
Como elemento de iluminação, principalmente nos campos arquitetônico e decorativo, vêm sendo adotados há cerca de dez anos, mas ainda com baixa oferta de potência luminosa (lumens). “Há aproximadamente cinco anos, a disponibilidade de potências aumentou bastante, melhorando essas aplicações”, observa Fernando Romano, engenheiro de vendas da Osram.
Durante os jogos Pan-Americanos de 2007, por exemplo, 245 quiosques instalados na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram iluminados por leds.
Atacado de lâmpadas LED Acesse: www.ledaqui.com.br
Mas a aplicação em fachadas exige suportes e proteção contra intempéries, salinidade (se a edificação estiver próximo ao mar), descargas atmosféricas e outros agentes agressores. Normalmente, os leds são montados em painéis mecânicos, parafusados à estrutura do edifício, podendo-se usar barras, chapas e estruturas metálicas. “Não há grande peso envolvido, mas muitas dessas estruturas precisam ter alta rigidez, devido à ação dos ventos e outros fenômenos”, observa Romano.
A durabilidade do led está associada ao projeto, exigindo adequação eletrônica e térmica. “Se esses aspectos não forem observados, ocorrerá baixa vida útil, forte declínio de fluxo luminoso em pouco tempo de uso e mudanças de cores”, adverte Romano, destacando que os leds permitem personalizar projetos e designs.
Atacado de lâmpadas LED Acesse: www.ledaqui.com.br
Trata-se de um tubo de vácuo de vidro constituído por dois eletrodos.
O diodo é um elemento de circuito que tem a propriedade de conduzir a
corrente elétrica apenas em um sentido. Quando energizado, emite luz
visível.As principais indústrias vêm investindo pesado para produzir leds cada vez mais econômicos e duráveis, visando substituir parcialmente as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes compactas. Prevê-se para breve a primeira lâmpada led destinada a tomar o lugar das incandescentes convencionais. A Lightfair, feira de iluminação realizada em maio de 2008, em Las Vegas (EUA), apresentou novas aplicações para iluminação pública e de estacionamentos, balcões, residências e escritórios.
As pesquisas estão mais avançadas nos Estados Unidos, Japão, Taiwan, China e Coréia do Sul, países que pretendem tornar a tecnologia viável para a iluminação residencial, industrial e pública, no menor período de tempo possível. A cidade de Düsseldorf, na Alemanha, por exemplo, começou a substituir cerca de 10 mil lâmpadas a gás do centro antigo por leds.
A vida útil desses componentes é superior a 50 mil horas, mas o investimento em pesquisas poderá elevá-la para até 100 mil horas nos próximos dez anos. Há informações de que a Ledtronics desenvolveu, nos Estados Unidos, lâmpadas comerciais de led que duram até 11 anos. Outras vantagens são o pequeno tamanho e a variação de intensidade de luz. Com o decorrer das pesquisas, esperam-se ainda leds com maior intensidade luminosa, mais econômicos e com grande flexibilidade de design. Mas, no momento, o grande problema ainda é o preço.
Atacado de lâmpadas LED Acesse: www.ledaqui.com.br
VARIAÇÃO DE CORES
“No século 21, os leds estarão na mira dos consumidores que desejam produtos de alta qualidade. Por isso, a aplicação desses pequenos pontos de luz é cada vez mais procurada, por ser flexível e econômica”, afirma José Guilherme Sartori, gerente de vendas da Osram.
Segundo ele, entre os numerosos atributos dos leds está a variação de cores, diferentemente do que ocorre com as lâmpadas incandescentes. Dependendo do material utilizado em sua composição, pode ser vermelha, amarela, verde e azul. A luz branca pode ser produzida por meio da mistura das cores azul, verde e vermelha ou ainda do led azul com fósforo amarelo.
Sartori informa que existem módulos com placas flexíveis, que possibilitam a montagem em perfis e contornos, adequando-se ao projeto arquitetônico, com formatos e cores diferentes. “Capaz de proporcionar concepções de iluminação mais eficientes, funcionais e artísticas, a novidade permite pôr em prática idéias que antes ficavam só nas pranchetas”, ele conclui.
FENÔMENO ATÔMICO:
Por trás da tendência de ampliação do uso da tecnologia dos leds também estão as dificuldades de geração de energia elétrica em todo o mundo. A vantagem é que os leds utilizam materiais semicondutores especiais, fazendo com que a emissão luminosa se dê a partir de um fenômeno em que o átomo recebe energia e a perde na forma de luz.
Inventado pelo engenheiro eletrônico inglês John Ambrose Fleming, em 1904, o diodo é um semicondutor de corrente elétrica. Devido ao movimento dos elétrons, que trocam constantemente de orbitais (camadas) ao redor do núcleo, dentro do diodo libera-se uma energia chamada fóton. No caso dos leds, os elementos químicos mais utilizados para o processo são o arseneto de alumínio e o gálio.
LEDS ORGÂNICOS CRIARÃO PAREDES VIRTUAIS:
Uma nova geração de leds - os oleds (diodos orgânicos emissores de luz) - começa a revolucionar alguns setores industriais e em breve deve estar presente também na arquitetura.
Com eles será possível, por exemplo, fazer surgirem paredes de luzes coloridas no meio de um escritório, criando uma minissala de reuniões cujo interior não será visível para quem estiver do lado de fora. O oled é chamado de orgânico porque sua base se constitui de polímeros, material composto por moléculas de carbono que emitem luz ao receber carga elétrica.
“Não se trata de uma coleção de pontos individuais, como os leds, mas de uma superfície uniforme geradora de luz”, explica Guilherme Sartori, gerente do Departamento de Semicondutores Óticos da Osram. Componentes orgânicos podem ser depositados nos polímeros. Estes, em geral, pertencem à família dos termoplásticos (plásticos) ou dos termoendurecíveis (termofixos), o que garante, entre outras características, a flexibilidade e a transparência das peças.
Os oleds vêm sendo utilizados em monitores e displays de pequeno porte, como câmeras digitais, celulares, televisores e painéis de instrumentos em veículos, entre outras aplicações. Para os modelos atuais, não flexíveis, emprega-se um vidro transparente nas faces externas do display. Entre seus atributos estão alto brilho, excelente qualidade de imagem e baixo consumo de energia. Para Sartori, a ficção científica está cada vez mais próxima da realidade.
De acordo com recentes pesquisas da área de semicondutores óticos da Osram, o estágio atual da tecnologia é pequeno se comparado ao que está para acontecer. Será possível usar oleds como fontes de luz flexíveis ou transparentes, garante Sartori. A tecnologia que permitirá a luz flexível utilizará nanotubos de carbono para a fabricação das camadas condutoras. Estudos nesse sentido vêm sendo desenvolvidos por cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, conforme informa artigo no site
Atacado de lâmpadas LED Acesse: www.ledaqui.com.br
Inovação Tecnológica.
Outra diferença em relação à iluminação convencional é a fonte geradora de luz. Será possível produzir oleds não apenas muito finos, mas também manipuláveis da maneira mais conveniente, transformando-os, por exemplo, em telas de televisão com pequena espessura - já há algumas aplicações desse tipo, com meio ou um centímetro, segundo Sartori. Também está em estudo seu emprego na indústria automotiva, integrando todos os elementos que compõem a iluminação dentro do pára-brisa.
A utilização desse material carece de viabilidade financeira atualmente, mas terá condições de se difundir em futuro próximo. Especialistas prevêem que esse mercado deverá valer milhões já em 2015. O primeiro passo para a utilização dos oleds foi dado pelo designer alemão Ingo Maurer, conhecido por fazer da iluminação uma obra de arte.
Na Light & Building 2008 - uma das maiores feiras mundiais do setor, realizada na Alemanha, em paralelo com a brasileira Expolux -, ele apresentou a luminária Early Future, com vida útil de aproximadamente 2 mil horas. Para que projeto, Maurer utilizou placas com área de 132 x 33 milímetros para uma luminosidade de 1.000 cd/m2 (cd é a sigla de candela, unidade de medida de intensidade luminosa). “A idéia é fazer placas de grandes dimensões a partir de oleds”, diz Sartori, para quem a Early Future é uma visão que se tornou realidade.
“Ela nos dá uma breve idéia de como os oleds podem ser versáteis em termos de design e aplicações”, completa. Segundo o próprio Maurer, “a Early Future representa um estágio importante na transição do objeto abstrato para a iluminação funcional projetada”.
by Finestra
Dica:
Lighting Designer Terry Terrell
Acesse:
www.ledaqui.com.br
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